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  • Foto do escritorHospital Sugisawa

Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo

Construções ao redor de todo o Brasil e do Mundo amanheceram iluminadas de azul neste último final de semana, mais especificamente no dia 02 de abril, em comemoração ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo (World Autism Awareness Day). 



Criada em 2008 pelas Organização das Nações Unidas (ONU), a ação desperta a atenção das pessoas para a importância de se conhecer, difundir informação e tratar o transtorno que atinge mais de 2 milhões de crianças só no Brasil, segundo dados da própria organização.


A ideia é impulsionar o compromisso político e a cooperação internacional a favor de investimentos maiores nos setores sociais, educacionais e laborais das pessoas com o transtorno.

“Embora deficiências do desenvolvimento em pessoas com o transtorno comecem na infância, elas persistem por toda a vida. O trabalho não deve estar limitado a diagnóstico precoce e tratamento, mas deve preconizar a inclusão de terapias, planos educacionais e outros passos que levem na direção de um compromisso mantido para a vida toda, como treinar cuidadores não especializados e capacitar a comunidade do autismo a transitar mais facilmente entre os serviços de saúde”, diz o secretário-geral das Nações Unidas Ban Ki-Moon.


Definição e Características do Autismo

(Fonte: Entendendo o Autismo)


Desde 1980, o Autismo (TEA) tem sido descrito no Manual de Transtornos Mentais (ou DSM) o qual tem expressiva importância nos parâmetros clínicos dos diagnósticos de transtornos neuropsiquiátricos em todo o mundo. No mais recente, o DSM-5 , este descreve o como, em geral, um distúrbio de desenvolvimento que leva a severos comprometimentos de comunicação social e comportamentos restritivos e repetitivos que tipicamente se iniciam nos primeiros anos de vida. Mas , o que isto significa?


Comparado a uma criança com desenvolvimento típico, o Autismo é uma condição que compromete a capacidade de se comunicar com os outros, de perceber acontecimentos compartilhados, de expressar o que sente ou pensa nas mais diversas situações, de utilizar as palavras de acordo com o contexto e estas características atrapalham o desenvolvimento global da criança. Se não bastasse, a presença de “manias” , posturas ou atos repetitivos, rituais e interesses restritivos independente do público ou local em que a criança portadora esteja desarticula e fragmenta ainda mais a evolução de suas habilidades sociais e adaptativas nos desafios que o ambiente imprevisivelmente apresenta.


Muitas crianças com Autismo tem distúrbios sensitivos e perceptivos visuais, auditivos e de sensibilidade na pele, levando a uma elevada sensibilidade para barulhos, ruídos específicos, luzes, agrupamento de pessoas e para determinadas cores e formas de ambientes. Por outro lado, podem ter baixa percepção para face humana, interpretação global das funções dos brinquedos e, enfim, ignorar momentos de controle social como regras e rotinas dos lugares onde visita.


A presença da família e o acompanhamento profissional especializado é fundamental no processo de diagnóstico e acompanhamento do Autismo. E vale lembrar: todo o processo requer muito amor, carinho e compreensão para apoiar de dar o melhor suporte possível às crianças.

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